Eram 8.00H da manhã de 13 de Fevereiro e estávamos quase todos (Carolina, Mimi, Daniela, Bernardo e Sofia) à espera que o “senhor” Miguel aparelhasse o seu penteado e chegasse, pois a Raquel ia ter connosco à estação das camionetas. Faltavam 40 minutos para a nossa camioneta partir, e ainda estávamos nós à espera do Miguel. Decidimos que íamos indo para a estação, pois ainda tínhamos que andar imenso e também tínhamos de apanhar o metro e mudar de linha uma vez. Quando chegamos à estação o Miguel já lá estava, porque a Raquel o tinha ido buscar à sede. Eram nove e tal quando apanhámos o autocarro, que o seu destino era Santo André. A viagem teve a duração de 3 horas.
Quando chegámos lá ainda tivemos de esperar pelos nossos chefes (o Tó e o André) que foram de carro até lá! Quando os chefes chegaram disseram-nos que tínhamos de ir para campo a pé, mas como são uns óptimos chefes, passado um bocado foram-nos buscar de carro!
Quando chegámos ao local de campo almoçámos. Foi dado a cada elemento um amigo secreto que teríamos de apadrinhar longo do acampamento, sem que este se apercebesse. Trocámos de roupa e fomos montar as tendas, a mesa onde iríamos comer e a cozinha. Quando terminámos as tarefas todas, já eram horas de jantar, então as cozinheira (a Mimi e a Daniela) foram fazer o belo do jantarinho. Depois do jantar íamos à praia para realizar um jogo que se chamava de “Bruto-Bol”, mas como deixámos a carta topográfica em campo não demos com o caminho. Depois voltá-mos para campo e fomo-nos deitar.
No dia seguinte a alvorada foi às 8h da manhã, fizemos uma pequena ginástica matinal, (das tendas até a casa de banho) fizemos a higiene matinal e fomos tomar o pequeno-almoço. Neste segundo dia fomos até à vila, pois fomos à missa. Depois da missa os nossos chefes foram ao supermercado com a Mimi, para nos comprarem o almoço. Depois do almoço fizemos um jogo vila, sobre as realidades de Vila Nova de Santo André. Dividimo-nos, pois uns iam tirar fotografias e os outros iam às pessoas para lhes fazerem algumas perguntas sobre a Vila. Passado algumas horas fomos para o “nosso café”, pois já tínhamos terminado e também porque estava um bocado frio lá fora. Passado um bocado o Tó e o André foram-nos buscar para irmos para campo. Quando chegámos fomos jogar ao “Lobo”, enquanto não eram horas do jantar. Depois do jantar teoricamente tínhamos uma Valentim Party, pois este era o dia de São Valentim, mas como o Tó estava doente, adiámo-la para o dia seguinte. Com isto, alguns foram dormir e outros ficaram a jogar as cartas.

No dia seguinte a alvorada voltou a ser às 8h da manhã. Fizemos a higiene matinal e tomamos o pequeno-almoço, depois vestimos roupas adequadas para irmos para raid. O raid começou no Centro de Interpretação Monte do Paio na Reserva Natural da Lagoa de Santo André. Durante o raid vimos a fauna e flora, tirámos imensas fotografias e nunca nos perdemos, sempre acompanhados pela nossa amiga chuva. Na última parte do raid foi feita pelas dunas da praia, o mais engraçado foi que de um lado era a praia e do outro era a lagoa. O raid terminou na praia Santo André, mas depois ainda tivemos que ir a pé para campo, o caminho que deveríamos ter feito no dia em que nos perdemos ao tentar ir para a praia à noite. Quando chegámos a campo trocámos todos de roupa e as cozinheiras foram para a cozinha fazer o jantar. Depois do jantar fomos fazer a nossa partilha. O assunto desta partilha era a amizade e os amigos, pois deste acampamento todos tínhamos um “amigo secreto”. Depois da partilha, fomos fazer o nosso Valentim Party. Ficámos até as três e tal da manhã a falar, contávamos peripécias engraçadas da nossa vida e as aventuras que já tínhamos passado nos escuteiros.
Na manhã seguinte a alvorada foi um pouco mais tarde, mas mesmo assim não foi muito, 8.30h. Como sempre fizemos a nossa higiene matinal e tomámos o pequeno-almoço. Depois fomos desmontar campo, porque tínhamos que apanhar a camioneta às 15h. Quando já tudo estava desmontado (tudo menos a mesa) começamos a fazer o almoço, depois do almoço o Tó foi levar-nos à paragem do autocarro para regressarmos a Lisboa.

Quando chegamos à Sede, não tivemos de arrumar o material nem estender as tendas, para estas secarem, porque os nossos queridos chefes já o tinham feito. De seguida, fomos todos para casa para tomarmos o nosso merecido banhinho de água quente e fazer uma refeição bem vigorosa.
E assim, realizámos mais uma actividade em que os objectivos que nos foram propostos pelos nossos animadores, foram atingidos satisfatoriamente. O tema desta actividade, “Amizade”, esteve sempre presente, nos bons e maus momentos no decorrer do Acarnaval.
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