19 de maio de 2008

ACAGRUP - Veladas e Promessas 2008

No dia 25 de Abril, por volta das 8:30h. o grupo pioneiro, supostamente, encontrou-se à porta da sede para transportar o material necessário até ao autocarro privado que o Agrupamento alugou.
Entre risos, gargalhadas e brincadeiras, chegámos à Quinta Fonte Boa dos Nabos (Mafra), onde o autocarro nos deixou por volta das 11h. Depois de montar-mos as tendas e de almoçar-mos, chegou a altura de sermos divididos.
Este ano o nosso querido chefe de agrupamento resolveu dividir as pessoas por Bandos, Patrulhas, Comunidades, etc. E depois de um pequeno jogo de identificação de comunidades, dirigimo-nos para as nossas equipas mistas: Macaco, Elefante, Baleia e Galinha.
Já em equipas, chegou a altura do primeiro desafio: montagem de campo. Cada comunidade ficou encarregue de construir uma coisa. Uns construíram o altar, outros a cadeira do Padre, outros ainda o pórtico e por fim a cozinha e o abrigo. Cada equipa se esforçou ao máximo mas como era de esperar as construções ocuparam-nos a tarde toda mas o resultado final valeu a pena: o campo ficou um espanto!
As Veladas de Armas aproximavam-se e com elas cresciam agora a agitação. O jantar foi feito a correr mas o famoso atraso escutista era evidente: muitas das equipas estavam ainda a terminar o jantar já vários pais se encontravam em campo para assistirem á cerimónia.
Com uma hora de atraso lá se iniciou as veladas com o acender da fogueira. As peças iam-se desenrolando como também a leitura dos testemunhos dos aspirantes que iam fazer as promessas. Chegou a parte da peça dos Pioneiros e apesar de ela não ter sido compreendida por muitos, valeu o facto de os aspirantes terem juntado definitivamente as pegadas deles às dos Pioneiros investidos. As veladas terminaram com uma musica típica “ o dia chegou ao fim”.
Depois de nos despedirmos dos familiares fomos para a tenda, e qual não foi o espanto da parte feminina do grupo quando chegou a uma conclusão: os sacos de cama não estavam na tenda. Protestámos com os chefes que continuavam, suspeitamente, a dizer que nada tinham a ver com o desaparecimento dos nossos sacos de cama. Como não arrancámos nada da chefia fomos acordar os rapazes que além de gozarem connosco não tinham nada de novo para nos dizer: afinal “os machões” não sabiam de nada! E depois de muitas procuras e desconfianças descobrimos os sacos de cama na carrinha do nosso “Wally” (chefe Rui) que apenas nos disse: “Eu não sei como é que aquilo foi ali parar!”
Um novo dia nasceu e o pequeno-almoço correu sem problemas. Depois foi o tempo do segundo jogo para competição inter-comunidades. Várias pessoas acabaram ora todas picadas das ortigas ora cheias de arranhões devido às quedas, mas acabou por correu tudo bem.
A hora de almoço chegou num ápice e tínhamos que nos apressar, pois às 15h. Eram as promessas e não podia haver atrasos. Perto das 15:30h. Começou as promessas na companhia dos familiares e de outros grupos de pioneiros que estavam a acampar por ali. A cerimónia ia passando entre sorrisos e algumas lágrimas. Assistimos a promessas de Lobitos, de Exploradores, de Pioneiros e à promessa de uma nova dirigente no agrupamento, a Xana.
No fim, já com alguns a “cheirar a leite” e com muito orgulho, chegou a parte mais esperada pelos escuteiros que não faziam a promessa: o Corredor da Morte. Tudo foi vivido com muita emoção nomeadamente os festejos que se seguiram.
Durante a partilha do Agrupamento foi nos dada a informação que iríamos tomar o nosso desejado BANHO! Lá foram os pioneiros juntamente com os lobitos e exploradores banharem-se em tanques municipais sobre o olhar espantado de várias pessoas da 3ª idade que por ali passavam.
Regressámos a campo e preparámo-nos para o jantar: franguinhos assados. A seguir ao jantar começámos o jogo nocturno que contava para pontuação. Infelizmente o jogo foi interrompido por motivos… Digamos… Motivos que causaram alguma agitação no acampamento mas que se resolveram depressa. No entanto, no fim assistimos a um fogo de artificio vindo da cidade.
O dia seguinte foi dedicado à desmontagem de campo, mas sem antes de fazer a última competição entre as equipas mistas: um joguinho de basebol adaptado.
Depois do jogo passou-se às desmontagens propriamente ditas, enquanto outros faziam os almoços. Entre as desmontagens e os almoços sempre havia as brincadeiras do costume: uns a irem ao chão e outros a “comerem terra”, etc. no entanto acabávamos sempre por nos rirmos e nos divertirmos.
Já há tarde, depois de tudo arrumado e pronto para partir, foram dados os últimos gritos de equipas e divulgados os resultados das competições, pela voz do nosso chefe de agrupamento Gonçalo. Ele lá anunciou que as equipas vencedoras com um empate foram o bando Elefante e a comunidade Baleia, as galinhas em 2º e os macacos em 3º lugares.
Dirigimo-nos para o autocarro e durante a viagem muitos de nos vencidos pelo cansaço acabaram, por adormecer. A chegada a Santos foi, como sempre, agitada com o transporte dos materiais para a sede.
Depois deste divertido acampamento todos saímos com uma experiência positiva e a partir daqui os novos pioneiros tentam encarar a vida escutista com muita mais responsabilidade!

Débora Rebelo

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